Como podemos perceber pelo nome, o eletroencefalograma é um exame que está relacionado ao cérebro. Primeiramente, é interessante saber que esse órgão funciona por eletricidade. Nesse sentido, em resumo, tal exame serve justamente para verificar se as atividades elétrica do cérebro estão funcionando corretamente.
Porém, existem o eletroencefalograma ocupacional, o clínico e o com mapeamento cerebral, sendo que cada um funciona de uma maneira um pouco diferente. Neste texto vamos falar do primeiro, mostrando também como se diferencia dos outros e, ainda, quais as vantagens dele para a medicina ocupacional. Acompanhe!
O que é eletroencefalograma ocupacional?
O eletroencefalograma ocupacional é um exame feito nos colaboradores de determinada organização e que atuam em cargos de risco, ou seja, que podem causar riscos para si próprios e para outras pessoas caso haja algum desmaio, crise repentina, entre outros. Assim, o exame mostra se há existência de alguma doença que traz possibilidade de ocorrerem acidentes desse tipo.
Ele faz isso por meio da observação das ondas geradas pelo aparelho. Vale ressaltar que só um médico bem capacitado consegue identificar alterações nelas, e, de acordo com o neurocirurgião Julio Pereira, elas devem ser analisadas junto ao histórico clínico do paciente.
No que se diferencia do eletroencefalograma clínico?
A diferença aqui está na proposta do exame. O ocupacional é um exame preventivo para trabalhadores, que deve ser exigência da empresa na qual eles trabalham — lembrando que ele faz parte do PCMSO (Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional). O clínico, geralmente, é pedido pelo médico pessoal em investigações derivadas de algum sintoma do paciente.
Assim, pode ser que o colaborador nem apresente sintomas, porém, ele deve fazer o eletroencefalograma ocupacional periodicamente.
Para que serve esse exame?
Como dissemos, esse exame é muito importante quando falamos de cargos de risco. Isso porque, por exemplo, um piloto de avião, ao ter alguma crise súbita que tire sua consciência, coloca centenas de vidas em risco. Ou então um trabalhador de obras, quando está em uma altura elevada, pode cair e perder sua vida em caso de uma alguma situação assim.
Como ele é realizado na prática?
A realização é relativamente simples, uma vez que se trata de um exame não invasivo. Isto é, faz apenas o uso de eletrodos que são colados na cabeça do paciente. Antes do exame podem ser pedidos alguns preparos, como não passar nenhum gel ou creme no cabelo, pois ele deve estar 100% seco, e até ir com um pouco de sono, para que as atividades elétricas no cérebro sejam analisadas enquanto o paciente dorme.
Agora que você já entende um pouco mais sobre o eletroencefalograma ocupacional, já deve ter percebido como ele beneficia a sua empresa. Primeiramente, a adoção do EEG no seu negócio vai adequá-lo às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho. Ainda, o exame evita que crises repentinas atinjam seus colaboradores, reduzindo as chances de ocorrerem danos à saúde deles e, assim, eliminando problemas com processos judiciais, por exemplo.
Sabia que existem outros exames que são importantes para atender às normas de segurança do trabalho? Veja mais alguns exames ocupacionais!