Começando pela equipe de trabalho que fica desfalcada, o afastamento por doença traz diversos prejuízos para a empresa. O custo que se tem com esse tipo de acontecimento é um vilão para o financeiro da organização.
Além disso, se há um índice ruim de absenteísmo, é hora de a administração repensar o modo como tem gerido os recursos humanos, fortalecendo-se nos pilares da segurança do trabalho e saúde do colaborador para alcançar melhores resultados.
Levando em consideração as principais causas de afastamento, como problemas nas costas, lesões nos joelhos, fraturas e dores lombares, trouxemos algumas dicas para reduzi-los. Quer saber quais são elas? Veja!
Aderir a programas de promoção à saúde
Os programas de promoção à saúde podem ser bem amplos. A gestão deve se organizar para apurar quais são os males que mais assolam a equipe, ou ao menos quais são os mais prováveis de acordo com a área de atuação e função exercida.
O projeto para implementação deve visar a conscientização dos trabalhadores acerca dos riscos e das boas práticas de segurança e saúde. Além disso, a empresa faz sua parte, promovendo hábitos que colaboram para o bem-estar corporativo.
Ações pequenas como uma mudança nos horários, dando pausas mais espaçadas e planejando momentos de descanso e alongamento, podem fazer muita diferença, prevenindo doenças por movimentos repetitivos, por exemplo.
Trabalhar em diagnósticos de risco
Os riscos no ambiente de trabalho precisam ser de domínio de quem faz a gestão de pessoas. O RH deve ficar atento, já que o próprio desempenho do colaborador pode dar abertura para que determinadas doenças apareçam.
Cabe ao responsável pela segurança do trabalho “mapear” as funções da empresa, de acordo com a probabilidade de ocorrência. O local também deve ser examinado, de forma que, no caso de acidentes, o socorro seja simplificado. É o caso das saídas de emergência.
Itens como a adequação das normas, o controle de produtos químicos, o uso de EPIs de qualidade, a instalação correta de EPCs (bem como a orientação de uso deles) e a ergonomia, por exemplo, precisam ser contemplados.
Investir na conscientização dos colaboradores
Mesmo que tenha um supervisor para garantir que tudo está sendo executado de acordo com as normas, é muito necessário que todos os trabalhadores tenham autonomia na execução de suas tarefas, bem como manuseio de equipamentos e procedimentos de segurança.
Para isso, os treinamentos devem estar em dia e a empresa deve fiscalizar e cobrar essa atividade. É necessário demonstrar como fazer o uso correto das máquinas, prevenindo acidentes e também como se comportar no caso de acidentes. É por isso que a CIPA é tão importante. Ela é parceira nessa ação.
Contar com uma consultoria de medicina do trabalho
Quem melhor do que uma consultoria especializada em segurança do trabalho para garantir que o ambiente corporativo seja saudável? Se você percebe que os papéis do RH têm indicado algum problema, é hora de acionar a ajuda.
Lembre-se do enorme problema que uma taxa de absenteísmo ruim causa, bem como a dificuldade na adaptação (e as taxas a serem pagas pela demissão e nova contratação) quando a rotatividade da equipe é alta.
O afastamento por doença deve sim ser uma preocupação da empresa e não apenas do colaborador, pois o local de trabalho deve ser propício para que a equipe fique bem e, assim, tenha as melhores condições para desempenhar suas funções.
A melhor forma de lidar com acidentes no trabalho é evitando-os, gerando, assim, um clima favorável para o desenvolvimento e alta qualidade de vida das pessoas. Quer agregar isso aos funcionários? Leia sobre como fazer essa gestão de maneira eficiente!